segunda-feira, 2 de novembro de 2009

HASTEAMENTO DA BANDEIRA NACIONAL

Nacionalismo e inteligência nem sempre andam juntos. O Congresso, porém, deu um novo significado a essa antinomia ao aprovar a lei nº 12.031/09, que obriga a execução semanal do Hino Nacional nas escolas de ensino fundamental públicas e privadas. O problema é que a 12.031 altera a lei nº 5.700/71, que já previa a execução do hino semanalmente em todos os estabelecimentos, não só os de ensino fundamental. Os parlamentares conseguiram, portanto, a proeza de aprovar uma emenda para duplicar o que a legislação original já cobrava - e em termos um pouco diferentes, dando margem a confusões.
A 12.031 foi proposta pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG), aprovada pela Câmara e pelo Senado e sancionada pelo presidente em exercício José Alencar, com o aval do ministro da Educação, Fernando Haddad. A sensação inescapável é que nenhum deles leu a 5.700, que, embora tenha caído em desuso, jamais foi revogada. O que a 12.031 fez foi acrescentar ao artigo 39 da 5.700, que trata do ensino do hino, o parágrafo único: "Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana". Só que o artigo 14, que regulamenta o hasteamento da bandeira, já trazia um parágrafo único que estabelece a obrigatoriedade de um hasteamento solene em todas as escolas pelo menos uma vez por semana. E o artigo 25, inciso 2 determina que o hino seja executado "na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional, previsto no parágrafo único do art. 14".

O resultado é que o hasteamento acompanhado do hino continua obrigatório em todas as escolas, e as de ensino fundamental precisam agora proceder a uma execução do hino não necessariamente acompanhada do hasteamento. Não se esclarece se a primeira vale pela segunda ou se as criancinhas serão submetidas a duas cerimônias distintas. A bem da verdade, nenhum dos dispositivos diz que os alunos precisam estar presentes a essas solenidades - o que pode ser uma solução para o imbróglio.

Entretanto, para não demonstrar tal imposição, gostaríamos desde já que os docentes possam, junto aos seus alunos, trabalhar os temas transversais como: cidadania, conduta, compromisso e responsabilidade, ressaltando a importância e o respeito aos símbolos nacionais. O hasteamento e execução do Hino Nacional serão uma prática semanal, sempre as segundas-feiras, sendo iniciada pelos alunos do 1º segmento do Ensino Fundamental e posteriormente realizada por todos os alunos da escola.

Para dar sentido ao ato, sugerimos que trabalhos artísticos e lúdicos como o de confeccionar bandeiras com materiais diversificados, a serem expostos em móbiles e murais, são atividades práticas para autenticar, propiciar entendimento e conscientização sobre tal obrigatoriedade.

Certos de que poderemos contar com o apoio de todos.

Atenciosamente,

Equipe Pedagógica



Fonte:

• Jornal Folha de S. Paulo de 25/09/2009

FORMAÇÃO MORAL DO ALUNO: POR ONDE VAMOS?

http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1178

REFLEXÕES SOBRE A INDISCIPLINA NA ESCOLA

http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1167

Galeria de fotos 2







sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Matrizes Curriculares - EJA




Matrizes Curriculares - Ensino Regular




Estratégias para desenvolver pesquisas na internet

A internet agrupa a maioria das tecnologias intelectuais. Ela parece uma colcha de retalhos... é máquina de escrever, relógio, rádio, enciclopédia, mapa, telefone, televisão, etc. Quando absorve uma mídia, essa mídia é recriada à sua imagem, exercendo grande influência além da tela do computador. Como uma máquina, a internet coleta, transmite e manipula a informação de forma eficiente e automatizada, entretanto, essa máquina também está controlando, cada vez mais, as pessoas que buscam nela e extraem dela as informações.


Nesse sentido, essa fantástica ferramenta que trabalha de forma mais eficiente está engessando nosso cérebro, levando-nos a pensar menos e pouco nos encorajando a fazer uma leitura prazerosa, mais lenta e concentrada. É inegável que a maneira como a maioria da informação nos chega, via inteligência artificial, perpassando por nossos olhos, ouvidos e pela mente, é atraente, vem causando uma revolução, porém vêm nos impedindo de manter concentrados por muito tempo, além de compreendermos melhor o mundo e o nosso entorno.

A agitação da vida moderna, consequentemente refletida no estilo promovido pela internet, de eficácia e imediatismo, está enfraquecendo nossa capacidade de pensar em profundidade, nos deixando mais preguiçosos e incapazes de contemplar. O “seleciona tudo, copia e cola” tem transformado a maneira de como nós, e em especial nossos alunos, nos relacionamos com o que lemos e interpretarmos, além das formas como reproduzimos tais informações. Embora os blogs, e-mails, mensagens instantâneas, sites de relacionamento também vêm promovendo a redescoberta da comunicação nas aulas.

Ao pesquisar na internet, devemos fazê-lo como método científico, como se estivéssemos folheando um livro, uma enciclopédia, uma revista, um jornal, etc., porque mesmo sendo fácil e inesgotável fonte de leitura e pesquisa, reproduzir integralmente o pensamento alheio, além de plágio e antiético, não estamos desenvolvendo nossas competências e habilidades para observar, selecionar, falar, ler, escrever, analisar, comparar, experimentar e desdobrar o pensamento.

Tal revolução se dá também por conta dos editores de textos, que são soluções que nos auxiliam a cortar, mudar de lugar, ampliar, eliminar palavras, frases e parágrafos, dando ao texto uma nova roupagem e uma nova composição. Para que façamos bom proveito de tanta riqueza, devemos, enquanto professor, definir junto à turma claramente os objetivos da investigação e onde encontrar informações confiáveis, sobretudo, porque nelas trazem imbuídas as opiniões do autor.

Não podemos compactuar com a facilidade de encontrar o que desejamos em um simples toque no Google ou em sites de busca. Não desejamos ficar "boobos". Precisamos sim nos policiar, incluir desafios que questionem e ampliem o conhecimento. Alertar nossos alunos e não compactuar com a falsa impressão de que estamos tendo acesso ao verdadeiro conhecimento. A web é instrumento, ferramenta que deve ser utilizada para complementar e intervir o que nosso cérebro é capaz de pensar, produzir e refletir e não ser ela à substituição dele.

Marluce Rocha

domingo, 13 de setembro de 2009

Modelo de cabeçalho de provas e demais avaliações

2º SEGMENTO – ENSINO FUNDAMENTAL/MÉDIO/CONTABILIDADE

Colégio Estadual Ministro José de Moura e Silva
Professor(a): _____________ Disciplina: ____________
Turma: _______ Turno: _________Data: ___/___/___
Aluno(a): __________________________ nº: ______
Avaliação do ______º Bimestre


1º SEGMENTO - ENSINO FUNDAMENTAL

Colégio Estadual Ministro José de Moura e Silva
Professor(a): _______________________
Turma: _______ Turno: ________ Data: ___/___/___
Aluno(a): __________________________ nº: ______
Avaliação do __º Bimestre de _______________

domingo, 23 de agosto de 2009

Normalização de Projetos


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL METROPOLITANA II
Unidade Escolar: Colégio Estadual Ministro José de Moura e Silva - U.A.:183020
Rua Rosalino José Ferreira, s/nº - Rocha – S.G. – CEP:24421-485 – Tel.: 2605-2749 aaemouraesilva@gmail.com




NORMALIZAÇÃO DE PROJETOS

Na expectativa de instituir um padrão em relação à elaboração de projetos da Unidade Escolar, traçamos diretrizes para se chegar à padronização, vale lembrar que devemos seguir as normas da ABNT

01. Capa
02. Identificação (nome do projeto, nome da escola, professor elaborador, local e data)
03. Justificativa do projeto (fundamentação teórica, caracterização do trabalho, relevância didático- pedagógica e social, estabelecimento do públicoalvo)
04. Objetivos (fundamentar na proposta pedagógica da escola, na matriz curricular dos níveis e séries, nos PCNs e no pensamento estratégico da SEEDUC)
05. Competências e habilidades a serem desenvolvidas (como recurso didático/pedagógico e com base na proposta pedagógica da escola, nos PCNs, Plano de Curso, sem deixar de atender o caráter interdisciplinar e transdisciplinar)
06. Resultados esperados/impacto na comunidade (destacar a contribuição enquanto espaço de atuação pedagógica para a efetiva aprendizagem dos educandos, visando à melhoria dos indicadores da escola).
07. Metodologia
08. Cronograma (programação)
09. Recursos Materiais e Humanos (disponíveis, necessários e a serem adquiridos)
10. Avaliação
11. Bibliografia
12. Anexo(s) (quando necessário o orçamento dos recursos e outros)



Segundo as normas da ABNT para trabalhos acadêmicos, usaremos:

- Capa: deve conter o nome do órgão: Governo do Estado do Rio de Janeiro e o da Secretaria Estadual de Educação (maiúscula, letra 18, negrito) e o nome da Unidade Escolar (maiúscula só no início das palavras, letra 18, negrito) no topo. O título do projeto é centralizado (maiúscula só no início das palavras, letra 18, negrito), seguido pelo nome do autor/professor (maiúscula só no início das palavras, letra 14, negrito e itálico) e por fim a cidade e o ano no rodapé (letra 10, negrito)
- Folha de Rosto: estrutura semelhante à capa, mas incluindo o nome do professor e um pequeno trecho que faça a apresentação do projeto
- Sumário: visa informar a enumeração de páginas, tendo assim uma estrutura justificada
- Introdução: mostra um panorama geral do projeto proposto
- Desenvolvimento: consiste no conteúdo do trabalho, onde o título de cada capítulo é escrito em negrito, letra 14, maiúsculo. O conteúdo se apresenta em letra 12 com espacejamemento de linha 1,5
- Conclusão: faz um apanhado geral sobre o assunto abordado no projeto, fazendo assim um fechamento
- Referências Bibliográficas: essa parte é a que gera mais dúvidas dentro de um projeto, consistindo assim na lista com as obras que foram consultadas para a elaboração do conteúdo. Qualquer citação dentro do projeto precisa ter a fonte exposta nas referências. Há uma variação para expor a bibliografia de livros, revistas, jornais e textos de internet

Observações:

- O espaçamento deve ser de 3,0 cm superior, 3,0 cm esquerda, 2,0 cm direita, 2,0 cm inferior.
- Use as fontes Arial ou Times New Roman.
- Recuo de 4,0 cm para citações.
- A numeração das páginas começa a partir da introdução.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Palavras iniciais

Uma escola não se faz sozinha. É necessário que somemos forças para que alcancemos resultados eficientes na aprendizagem. Entretanto, para que a escola obtenha proveito máximo e contribua efetivamente com seus alunos é preciso que todos os atores abandonem os modelos que nos encontramos e mudemos radicalmente o pensamento sobre nosso fazer e nossas interações interpessoais, sobretudo porque se dialogamos com o mundo, se nos comunicamos e nos informamos é necessário que também nos articulemos melhor para educar.
Sabemos que uma gestão pró-ativa, democrática e participativa, e que também possibilite oportunizar, manter o interesse e desenvolver propostas junto a sua equipe, sem dúvida consegue driblar os desafios e as adversidades que são muitas. Só não podemos manter o conformismo e a acomodação. Não é objetivo da escola de todos e para todos manter-se na estagnação. Cabe a nós professores, líderes natos, assumir novas responsabilidades e promover uma mudança radical.
Se atualmente o que mais ansiamos é uma escola dinâmica, reflexiva e preocupada em acompanhar as transformações de nossa sociedade, que se apresenta cada vez mais mutável, é imprescindível que façamos uso frequentemente das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), sobretudo para que melhor cumpramos nosso papel de centro de informação e aprendizagem.
Nesse sentido, se desejamos melhorar e qualificar o ensino e a aprendizagem, também a escola deve inserir de modo mais eficiente e efetivo os professores e funcionários, bem como seus administradores e gestores no mundo virtual e tecnológico. Temos consciência de que não é simples tal inserção, mas ações que integrem redes de informação e relacionamento ajudam e muito não só a socialização, mas a produção e cooperação em equipe.
O emprego das diferentes mídias no contexto escolar favorece e muito o processo de criação, tão necessário aos nossos dias, cabendo usarmos a tecnologia para nosso benefício e estabelecimento de nossa própria identidade. Daí a necessidade de disponibilizar esse blog para construção de nossa identidade digital, embora já há muito somos um grupo que vem transformando essa escola em um lugar mais humano, democrático e reflexivo.
É preciso que encontremos estratégias de sucesso para o futuro e que, juntos, possamos discutir projetos didáticos e a produção multimídia, tais como: jornais, rádios, planilhas, blogs, homepages, personalização de e-mails, correspondências, documentos, programas, etc, pois só assim viveremos uma escola cidadã que aprende e apreende no próprio cotidiano.
Não conseguiremos nada se não houver comprometimento, disponibilidade, exigir e promover mudanças, querer qualidade, transformar e valorizar-se a si e ao outro. Temos direito a opinar, a nos capacitar, a discutir a máquina, o sistema, os projetos para então adotá-los. Se nós não acreditarmos no impossível, se nós não pudermos brigar pelo que realmente acreditamos, se nós não pudermos mudar vidas, não haverá sentido estarmos educando.